sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Vida Líquida


estou lendo "Vida Líquida" de Zygmunt Bauman e gostaria de transcrever aqui um trecho em continuação ao post anterior:


..."A vida líquida é uma sucessão de reinícios"...

"A vida numa sociedade líquido-moderna não pode ficar parada. Deve-se modernizar-se (leia-se: ir em pfrente despindo-se a cada dia dos atributos que ultrapassaram a data de vencimento e desmatelamento, repelindo as identidades que atualmente estão sendo montadas e assumidas) ou perecer."


quarta-feira, 12 de novembro de 2008

O poder midiático

Ignacio Ramonet - sobre o poder midiático:

" O primeiro poder é o poder econômico e financeiro. E o segundo é o poder midiático. Porque o sistema midiático, da maneira como o defino, é o aparato ideológico da globalização. É o sistema que, em certa medida, constitui o modo de inscrever, no disco rígido de nosso cérebro, o programa para que aceitemos a globalização. Esse sistema ideológico, esse aparato ideológico global, é o aparato midiático em seu conjunto. Quer dizer, o que a imprensa diz a televisão repete, a rádio repete, e não apenas nos noticiários, mas também nas ficções, na apresenteação de um tipo de modelo de vida que se deve apresentar."

Agora pergunto que tipo de vida temos vivido? Cor do texto

Em tempos de velocidade e fluidez, quero dizer, em tempos de modernidade líquida concordo com Zygmunt Bauman quando nos fala sobre "Vida Líquida"

continua...

terça-feira, 11 de novembro de 2008

Consumo e Liberdade - Quando se é livre?


A mídia interfere em nosso poder de escolha, em nossas ações e aprovações como já mencionado em algum post aqui. Agora pergunta-se até que ponto, realmente, somos livres enquanto consumidores? Se na verdade não importa o objeto mas sim o ato de adquiri-lo, e quanto mais tenho mais me encorajo a ter e me desdobro para isso. Neste caso o discurso da liberdade é arbitrário. Será que de fato uma liberdade reduzida ao poder de consumo me faz um ser livre?Até que ponto este consumo na verdade vai me propiciar um mundo diferente? Será que realmente vivemos em um grande parque temático chamado consumo, onde entramos em espaçonaves ou cápsulas chamadas shoppings para satisfazermos nossas infindáveis necessidades? Ou tudo não passa de espetáculo? Fico com esta última.


Busquem por: Beatriz Sarlo e Naomi Klein




sábado, 1 de novembro de 2008

SER E TER

Gostaria de mencionar aqui uma frase que me chamou a atenção enquanto assistia a um programa da TV cultura, o qual falava de modernidade e pós-moderninade, a frase era a seguinte: “A administração da vida, em relação ao consumo, faz com que, nós, seres humanos nos esqueçamos de nossas relações morais. Sendo assim perdemos nossos referenciais.”
Hoje a questão não é mais “ser ou não ser” a questão é SER ou TER, e ao que tudo indica muitos tem preferido “TER”. O universo, conspira para isso, quero dizer, que os espaços públicos, este universo midiático, estão cada vez mais nos sugando para o mundo do TER do consumo propriamente dito. Novidade??? claro que não!